quarta-feira, 6 de abril de 2016

Ressurge o ALVIVERDE para a decisão contra o Rasario na Libertadores






O período de três semanas entre o revés diante do Nacional-URU na Copa Libertadores até a decisão que se aproxima, em Rosario, era visto como primordial para a sobrevida do Palmeiras no torneio. Isso porque, Cuca, recém-chegado, teria tempo para encontrar a tão desejada consistência tática e técnica que a equipe carecia. Entretanto, uma sequência plangente de três derrotas no Campeonato Paulista, somada a um futebol penoso, desiludiram, a princípio, as esperanças alviverdes. Quando, enfim, o time obteve a primeira vitória sob o novo comando contra o Rio Claro, uma faísca de boa perspectiva surgiu. A vitória com total propriedade no Derby de domingo, então, flamejou-a.
No clássico, Cuca adotou um 4-4-2 que anulou as principais virtudes do adversário. Organizado e regular durante todo o tempo, o Verdão fez uma partida que há muito não se via. Além do mais, o teste não poderia ter vindo em melhor momento: justamente sobre o maior rival, um dos times mais fortes e sólidos do Brasil, às vésperas do tudo ou nada ante o Rosario Central. Era importantíssimo que o Palmeiras chegasse com essa mudança de postura e atmosfera na Argentina.

Sim, o panorama no Gigante de Arroyito ainda é muito complicado. A equipe anfitriã, tida por alguns como a melhor de seu país atualmente, carrega consigo nessa temporada um aproveitamento incontestável naquele que é considerado um dos principais caldeirões da competição sul-americana. Porém, vem oscilando no campeonato local, onde, na última rodada, perdeu a liderança de seu grupo para o modesto Godoy Cruz.
O que há uns dias era completamente improvável, hoje torna-se tangível. Cuca e jogadores mostraram alternativas e postura que passam à nação palmeirense a sensação de que é possível dar passos adiante na Libertadores. Ainda que cauteloso, o treinador demonstra otimismo e firmeza. “Estou feliz pela vitória [sobre o Corinthians], mas não dá para comemorar muito. Vamos ganhar quarta, fazer de tudo para buscar esta vitória e aí vamos trabalhar”, disse.
Otimismo esse que, certamente, é compartilhado por cada um de nós.
Em sua história recente, na própria Libertadores, em 2009, o Palmeiras já contrariou e superou o que era selado como irreversível. Por que não acreditar no mesmo para agora? A fé, componente inato de qualquer palestrino, está mais do que fortalecida.

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Fonte: GE & Porco - SE Palmeiras