Em busca de reforços para o setor ofensivo, a diretoria do Palmeiras já tem uma lista com nomes de possíveis reforços para o prosseguimento do Campeonato Brasileiro e para dar uma resposta à torcida pela perda do seu artilheiro da temporada, Alan Kardec. Os nomes foram divulgados recentemente na imprensa e apenas no máximo dois atletas devem vir para o setor após a parada para a Copa do Mundo.
Do Cruzeiro, o alviverde tem interesse nos atacantes Borges e Willian. O primeiro, atualmente na reserva e antigo sonho da diretoria, pode chegar por empréstimo, embora o time mineiro esteja interessado em uma compensação financeira. Já o segundo, tem contrato com o Metalist e se não ficar na Toca da Raposa, a equipe paulista precisará desembolsar valores semelhantes à compra não concretizada de Kardec.
Walter, insatisfeito com a reserva no Fluminense, é outro nome especulado para chegar por empréstimo. No entanto, o Fluminense não está disposto a perder seu atacante. A negociação é complicada. Luiz Adriano, no Shakhtar Donetsk, só sai da equipe ucraniana se for vendido, o que pode dificultar a chegada do atleta que pretende voltar ao Brasil.
Lucas Pratto é o alvo principal dos dirigentes palmeirenses e com a eliminação do Vélez Sarsfield da Copa Libertadores, uma possível negociação poderia acontecer. No entanto, o salário pedido pelo atleta é mais alto do que o Palmeiras gostaria de pagar, além de um contrato com no máximo três anos de duração, o que desagrada os alviverdes. Porém o Palmeiras vai insistir na negociação.
De todas as negociações, a diretoria já sabe a necessidade de pagar altos salários, mesmo com contrato de produtividade. Inclusive, salários maiores do que pagaria a Kardec. A tentativa de empréstimos seria interessante, caso os clubes dos jogadores aceitassem dividir os salários, mas até agora, nenhum sinalizou essa possibilidade.
Para a compra dos atletas, Paulo Nobre já garantiu três opções: utilizar o dinheiro da venda do zagueiro Henrique; contatar um investidor, caso este tenha interesse em trazer alguns dos nomes, e utilizar o dinheiro de um fundo de R$ 54 milhões.