Verdão é notificado pelos portugueses sobre proposta de 4,5 milhões de euros de outro clube, equipara dentro do prazo de preferência e responde aos lusos
O Palmeiras foi notificado nesta semana pelo Benfica, dono dos direitos federativos de Alan Kardec, de que tinha uma proposta de 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 13,7 milhões) de outro clube para acertar a venda do atacante. Por ter a preferência na negociação até maio, o Verdão recebeu o aviso dos portugueses e tinha três dias para cobrir a oferta do "rival oculto" - o nome não foi revelado aos dirigentes palmeirenses. O prazo venceria nesta sexta-feira, mas o Verdão exerceu seu direito, igualou a proposta e a enviou na noite desta quinta-feira.
Com isso, o Palmeiras segue tendo a prioridade para ficar com Kardec, mas ainda precisa acertar os salários do novo contrato de cinco anos do jogador, que será válido até 2019. Esta, aliás, é a principal dificuldade da novela em que se tornou a renovação do centroavante.
Antes desta oferta de um clube rival, Palmeiras e Benfica tinham um acordo verbal para o Verdão pagar 4 milhões de euros (R$ 12,5 milhões) pelo centroavante. Mas a nova proposta inflacionou o preço do camisa 14, artilheiro do time na temporada, com dez gols.
Nos últimos dias, o estafe de Kardec passou a receber sondagens de clubes brasileiros interessados no jogador. O pai do atleta, que também se chama Alan Kardec, declarou publicamente que iria "abrir os ouvidos" para as propostas. Mesmo diante de algumas opções para sair, a vontade do atleta ainda é continuar no Verdão.
Nesta quinta-feira de tarde, Kardec iniciou normalmente o aquecimento com os demais jogadores na Academia de Futebol. Porém, pouco antes do início do tático, ele conversou com o médico Otávio Vilhena e com o gerente de futebol Omar Feitosa. Em seguida, se dirigiu aos vestiários do centro de treinamento alviverde. De acordo com o Palmeiras, o jogador reclamou de uma gastrite e por isso saiu mais cedo. Recentemente, o pai do atleta disse que ele estava tendo prejuízos físicos e mentais pela indefinição sobre seu futuro.
Fonte:GE